terça-feira, abril 24, 2007

Adventures in Darkran (II)

"That I cannot answer!? What the hell kind of answer is that??", Oeto thought, "WHAT AND WHERE IS THIS PLACE?!".

- "I believe I already answered that. Welcome to Darkran.", retorted Katzu-hun, a slick smile on his face.

- "D-did you just read my thoughts!?", eyes bulging out and jaw struggling to kiss the floor, Oeto was almost speechless. But not nearly as thoughtless, for he soon resumed his answer.

- "What madness is this, Mr. Tai!?", Oeto shouted in defiance.

- "Madness?", replied Katzu-hun, raising an eyebrow in amusement, as he started to laugh out loud, "Madness??"

Oeto was taken aback by the strange "metal-ish" clad man's strange reaction to his question, his face a mix of confusion, bewilderment and overall perplexity. "I must've landed on the other side of the circle, because this place makes no sense". Katzu-hun was still laughing.

- "Ahahaha, ehehehe", Katzu-hun clearead his throat as he regained his recomposure, "I apologise, but that was a good one. And call me Katzu, Mr. Tai sounds silly".

"H-how did I ever get dragged to this madhouse!?", Oeto whispered as he fell to his knees, hands keeping his head from discussing gravity with the ground below.

Katzu-hun Tai held back a chuckle as he moved to answer, "Darkran's not that bad, you'll see. You want to know what kind of... 'madhouse', was it? this is? Then, follow me." He turned around, and made for the door. He stopped briefly, tilting his head aside, so that Oeto could hear him clearly.

- "And do hurry, time is precious", he resumed his steady walk towards the door.

- "W-wait!! I-I'm not done asking q-questions!!", replied Oeto in a hasty manner, as he got back on his feet, "Bloody hell..."

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Meh, acho que o outro estava melhor... mas a história, por pior que seja, tem de continuar. :o

segunda-feira, abril 23, 2007

Deviation #1117

Porque é que escrevo?
Porque é que levo os dedos ao teclado?
Terá sequer algum relevo?
E será sequer lido em algum lado?

Haverá quem olhe para esta coisa?
Que pense "a ver se há alguma novidade"?
Se eu acho que nem uma mosca aqui poisa,
haverá quem cá venha com regularidade?

E escrever somente para mim será idiota?
Aqui, ainda por cima, onde é fácil ser motivo de chacota?
E para quê? Para valer menos que uma bolota?

Francamente, só sei que não me interessa.
Sim, porque eu não caio nessa.
Eu escrevo porque a piada é essa.

Kromgar Frostfang - 23/04/2007

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Confesso que houveram ali umas partes para o fim que sairam francamente mal. ^^

O próximo post deverá ser factual/fictício. Depois risquem a parte que estiver errada.

domingo, abril 08, 2007

Deviation #-11

Não há nada como um espinho,
bem longo e afiado.
E haver algo melhorzinho,
só ter sido por nós lá cravado.

Parar de andar porque cansa,
apelidar qualquer ideia de tansa.
Ver o que se poderia ter,
e não fazer mais do que o conceber.

Se é um facto que a culpa é minha,
não o será que também é dela.
Este coração quer as asas de uma andorinha,
mas não tira os olhos da aguarela.

É difícil não fazer mais que sonhar.
Eu não tenho uma mulher bule a cantar,
nem candelabros e relógios a ajudar.

Não há magia neste andar,
apenas um cérebro para pensar,
e uma boca para falar.

E já se tem visto no que isto vai dar...

Kromgar Frostfang - 08/04/2007

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Um semi-soneto (estão uma quadra e um verso a mais) de improviso, que decerto primará pela mediocridade e completa ausência de conteúdo. Nada como poesia de lata: ou está vazia ou antes estivesse.

segunda-feira, abril 02, 2007

Uma explosão do passadão...

...não soa tão bem como "a blast from the past".

Contudo, por razões variadas (sendo uma proposta de uma leitora uma delas), resolvi postar um exemplo do que acontece quando o sr. Kromgar dedica algum do seu tempo à escrita na língua de Camões, numa tentativa medíocre de o fazer como Camões o fazia.

Visto me encontrar fisicamente cansado (deitar tarde e "cedo" levantar, dá em passar o dia a bocejar), preferi recorrer aos pseudo-arquivos que existem algures cá por casa e postar uma das "obras" lá guardadas.

E cá vai:

Chamei-lhe: "Poema a Inês" e era dedicado, adivinhem lá, a uma rapariga chamada Inês.

Chuva prateada, doce luar,
iluminação do viver,
Por mais que brilhe,
nunca conseguirá igualar,
os gentis gestos da filha de sol
que anda por entre nós mortais.
E embora não seja capaz da total devoção
que tal ser merece,
eu tento e falho miseravelmente,
apenas para lhe agradar, compôr algumas palavras
que lhe façam quase nenhuma injustiça.

Flor que faz o jardim,
Gota que faz o oceano,
Estrela que faz o céu,
eternamente aquela,
que dá vida e alma,
aos seres com quem se cruza.

Agradeço às entidades criadoras,
a honra que me foi dada,
o verdadeiro clímax
da minha infame existência.
Agradeço por me terem concedido
a graça de te conhecer,
de contigo trocar palavras,
de ter podido estar contigo.

Descansarei em paz,
quando souber que tal musa
encontrou a derradeira recompensa,
entre as trevas do planeta safira,
entre a neblina das árvores,
entre a bruma das rochas,
em alguma alma sortuda,
algum ser, cuja essência
terá certamente provado
o mais doce dos sabores,
o mais belo dos aromas.

É, por tanto, agora
que findo esta saudação
sem rima, sem cantiga,
apenas com alma e coração.

Kromgar Frostfang, 06/02/2004